QUEM É VOCÊ PARA JULGAR?
Primeira Leitura: 2 Reis 17,5-8,13-15,18
Salmo Responsorial: Sal. 59 (60),3-5,12-13
Leitura do Evangelho: Mateus 7,1-5
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O fato de sermos facilmente tentados a julgar os outros é uma atestação de que vivemos num ambiente de julgamento. Quando um pecador notável morre, por exemplo, ele é facilmente julgado pelos outros como candidato do inferno sem sequer considerar a possibilidade de arrependimento no momento da morte. Da mesma forma, quando alguém cai, criticamos e julgamos rapidamente essa pessoa, como se ele fosse o pior pecador e nós mesmos não podemos cair. Entendemos que é mais fácil criticar os jogadores no jogo como espectador, como se pudéssemos fazer melhor quando tivéssemos a oportunidade de entrar no campo a jogar. A liturgia de hoje nos chama a evitar julgar o próximo.
O Evangelho nos ensina a não julgar os outros, mas deixar essa tarefa somente para Deus. Essa advertência reflete o modo de vida dos fariseus e escribas da época de Jesus, que orgulhosamente se consideravam santos e diferentes dos outros. Eles criticaram as ações dos outros e se recusaram a notar o egoísmo que enchia seus corações, a pesada trave que os separava dos outros e de Deus. Como resultado, Cristo instrui seus discípulos a não serem como eles, porque quando julgamos os outros, nos abrimos para os julgamentos de Deus: “Não julgueis, e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, co a mesma medida com que medirdes.” Nossa preocupação em relação aos outros nesse contexto deve ser ajudá-los e orar por eles. Somente Deus, que sabe e conhece o coração de cada um, pode condenar ou justificar alguém. Da mesma forma, a catástrofe das tribos do reino do norte, como lemos na primeira leitura, é uma consequência do julgamento de Deus, motivado pela infidelidade à Aliança, apesar das repetidas advertências dos profetas. Devemos, portanto, temer o julgamento de Deus.
Queridos amigos em Cristo, quando começamos a julgar os outros, pecamos facilmente. Sempre que alguém cai, devemos aprender a aplicar a situação a nós mesmos e entender que é um erro que pode acontecer a qualquer um de nós, a qualquer momento, porque somos todos imperfeitos. Por isso, é melhor se concentrar em remover a trave dos nossos olhos do que tentar remover o cisco dos olhos dos outros o tempo todo. Se temos a linguagem de criticar e julgar o próximo, precisamos ter o dobro a orar por eles e nos concentrar melhor em nós mesmos.
Shalom!
© Pe. Chinaka Justin Mbaeri, OSJ
Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Vila Sabrina, São Paulo, Brasil
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