REFLEXÃO/HOMILIA PARA O SÁBADO DA DÉCIMA OITAVA SEMANA DO TEMPO COMUM

O CHAMADO DE “SHEMÁ” E O IMPACTO DA FÉ

Primeira Leitura: Deuteronômio 6,4-13
Salmo Responsorial: Sl. 17(18),2-4,47,51
Leitura do Evangelho: Mateus 17,14-20
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Em meio às páginas sagradas do Deuteronômio, a ressonância da fé se justapõe ao significado do “Shemá” judaico, formando uma conexão intrínseca no judaísmo. Inspirando-se nas leituras, a Igreja nos convida a embarcar em uma jornada para desvendar a relação entre fé e avanço. Em outras palavras, o retumbante chamado do “Shemá” judaico à devoção e a lição do evangelho se unem para nos lembrar da influência que a fé pode exercer em nossa vida espiritual.

A primeira leitura do livro do Deuteronômio revela o “Shema” judaico: “Ouve, ó Israel: o Senhor nosso Deus, o Senhor é um só…” É interessante notar que o “Shema” judaico, uma declaração sincera de crença, está fortemente conectado com o poder da fé para trazer mudanças positivas. Quando recitado, o “Shemá” une o espírito com a sabedoria ancestral, o que faz com que o indivíduo fomente a convicção em uma presença superior. Essa fé move a pessoa através de desafios e abre caminhos para avanços. Esse vínculo entre o Shemá e a fé nutre a esperança e incentiva a busca de resultados positivos. Essa devoção a uma presença divina singular que emana do “Shemá” serve como âncora em tempos de adversidade, ilustrando a força que a fé pode proporcionar.

A canção do salmista ilustra para nós um retrato vívido do poder da fé para elevar e fortalecer. Quando uma pessoa busca refúgio em Deus, surge a imagem de um escudo e fortaleza – símbolos de proteção contra as provações da vida. As palavras do salmista transmitem a essência da fé como fonte de força, fonte de coragem que nos capacita a superar desafios. Assim como o “Shemá” promove a crença tenaz, este salmo ilustra o papel da fé como um baluarte duradouro contra a adversidade.

A leitura do Evangelho pinta um retrato da fé como catalisador de mudanças profundas. Através da narrativa da cura de um menino, testemunhamos o potencial radical da fé quando abraçada com convicção. As palavras de Jesus: “Se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a esta montanha: ‘Mova-se daqui para acolá’, e ela se moverá”, ressaltam a força até mesmo do mais ínfimo grão de fé. Este ensinamento ressalta como a fé, como a declaração do Shemá, serve como um poderoso agente de mudança radical, permitindo avanços que podem parecer intransponíveis.

Queridos amigos em Cristo, a interação entre o “Shemá” judaico e a fé surge como tema orientador dessas leituras. O “Shemá”, com seu constante apelo à crença, reflete-se na representação de Deus como um refúgio nos Salmos e na descrição do Evangelho do potencial da fé para mover montanhas. Ao refletirmos sobre essas passagens, podemos abraçar os ensinamentos que elas oferecem – o significado da fé inabalável, seu papel como fonte de força e sua capacidade de conduzir a avanços. Assim como as palavras do “Shemá” permanecem vivas para sempre, que nossa fé ressoe como uma declaração resoluta, guiando-nos em direção aos avanços radicais que nos aguardam.

(CLIQUE AQUI PARA A REFLEXÃO DO PRÓXIMO DIA: REFLEXÃO/HOMILIA PARA O DÉCIMO NONO DOMINGO DO TEMPO COMUM)

Shalom!
© Pe. Chinaka Justin Mbaeri, OSJ
Paróquia Nossa Senhora de Loreto, Vila Medeiros, São Paulo, Brasil
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Chinaka Justin Mbaeri

A staunch Roman Catholic and an Apologist of the Christian faith. More about him here.

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