ABRAÇAR A JUSTIÇA DIVINA EM UM MUNDO TENTADO PELO FASCÍNIO
Primeira Leitura: Levítico 25,1;8-17
Salmo Responsorial: Sl. 66(67),2-3;5;7-8
Evangelho: Mateus 14,1-12
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Dentro da rica estrutura da jornada humana, a busca pela justiça permanece como um nobre farol, guiando as almas em direção à harmonia e à retidão. As leituras de hoje tecem uma narrativa profunda, incitando-nos a refletir sobre a importância vital de buscar a justiça, permanecer fiéis à orientação de Deus e resistir firmemente às seduções da influência mundana. À medida que nos aprofundamos nessas joias das escrituras, somos convidados a contemplar o delicado equilíbrio entre as escolhas humanas e as verdades divinas, e como elas moldam o destino de indivíduos e sociedades.
Acelerando desde a Primeira Leitura do livro de Levítico (25,1;8-17), vemos o chamado divino por justiça e restauração. O conceito do Ano do Jubileu surge como um plano divino para o equilíbrio social, desafiando os excessos da ganância e da exploração. O Jubileu é um testemunho da preocupação de Deus pelos marginalizados e oprimidos, exortando-nos a desmantelar as estruturas que perpetuam a desigualdade. Ele ecoa ao longo do tempo, convidando-nos a ser administradores da justiça, aliviando fardos e oferecendo oportunidades de renovação. Este apelo é um espelho que reflete o próprio coração de Deus, obrigando-nos a reconhecer a dignidade inerente a cada pessoa e a defender os seus direitos.
No Salmo Responsorial (Salmos 66/67), um hino de aclamação universal reverbera, reconhecendo a orientação e as bênçãos de Deus sobre todas as nações. Isso ecoa a verdade atemporal de que a orientação divina transcende os limites e abrange todas as facetas da existência humana. As palavras do salmista nos lembram que, em meio à cacofonia das distrações mundanas, a orientação de Deus continua sendo uma bússola inabalável, levando-nos à justiça, sabedoria e unidade. Em um mundo onde o relativismo moral muitas vezes confunde as linhas éticas, o salmo acende um chamado para abraçar os princípios imutáveis de Deus como a luz guia que perfura as sombras da ambiguidade.
Chegando ao nosso ponto de chegada no Evangelho segundo Mateus (14,1-12), vemos um caso prático de rejeição da justiça e de ceder ao fascínio mundano. Isso representa um aviso severo contra o fascínio sedutor das influências mundanas. As escolhas trágicas de Herodes, influenciadas por desejos terrenos e pressões sociais, culminam na terrível morte de João Batista. Esta passagem serve como um lembrete sombrio das perigosas consequências que aguardam aqueles que cedem às seduções do poder, do ego e da conveniência. A história de Herodes ecoa ao longo da história, lembrando-nos que a busca do ganho pessoal em detrimento da justiça e da verdade muitas vezes leva a resultados destrutivos.
Queridos amigos em Cristo, Levítico nos ensina que a justiça não é um mero conceito, mas um mandato divino, incitando-nos a criar uma sociedade justa onde todos possam florescer. O Salmo 66(67) reforça a importância da fidelidade aos ensinamentos de Deus, aproximando-nos da fonte das bênçãos. O Evangelho de Mateus serve como um conto de advertência, convidando-nos a discernir o fascínio transitório do mundo e escolher o caminho duradouro da retidão. Enquanto navegamos pelas complexidades do nosso mundo, prestemos atenção às lições dessas leituras. Defendamos a justiça, reconhecendo-a como expressão do próprio coração de Deus. Abracemos a orientação fiel de Deus, permitindo que Sua sabedoria ilumine nossas escolhas. Permaneçamos resolutos contra as seduções que procuram nos desviar do caminho da retidão. Nesta jornada profunda, que nossas vidas se tornem uma sinfonia de justiça, guiadas por verdades divinas e protegidas do fascínio inebriante de um mundo fugaz.
Shalom!
© Pe. Chinaka Justin Mbaeri, OSJ
Paróquia Nossa Senhora de Loreto, Vila Medeiros, São Paulo, Brasil
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Já rezaste o teu terço hoje?
